Mulheres REAIS que ultrapassam barreiras diariamente para conquistar direitos, espaço, lugar de treino e de fala.
Em março vamos reunir mulheres incríveis para contar histórias de como juntas, empoderando umas as outras, ELAS PODEM muito mais!

Venha conhecer histórias e participar de bate papos conosco!

Em MARÇO todas as compras delas ou para ELAS levam um brinde mais
que especial durante esse mês: um postal e um botton exclusivo para
levarmos esse movimento ainda mais longe!

 

Em 17 de abril de 1967, Katherine Switzer mudou a história feminina na corrida.
Contrariando seu treinador de atletismo da faculdade que repetia constantemente: “Mulheres são muito frágeis para uma maratona”, Katherine decidiu correr a Maratona de Boston.
Oficialmente, as mulheres não eram impedidas de disputar a Maratona de Boston. Não havia um item sequer do regulamento que vetasse a presença de corredoras, porém era forte a crença limitante de que mulheres não eram capazes de correr 42.195 metros.
Acreditava-se que mulheres que corriam distâncias maiores ficariam masculinizadas e estéreis. Ignorando estes comentários ela se inscreveu com suas iniciais: K. V. Switzer.
Ainda que a organização imaginasse que se tratava de um formulário preenchido por um homem, era a primeira vez que uma mulher entrava oficialmente em uma maratona, um território exclusivamente masculino até então.
Com o número de peito 261, Katherine largou na prova, no início com comentários simpáticos e de incentivo dos outros corredores e até da imprensa que a fotografava. Porém poucos quilômetros depois Jock Semple, escocês que comandava a prova, soube que uma mulher estava correndo e a empurrou com truculência, dizendo: “Caia fora da minha corrida e me dê esse número de peito”. Essa sequência tão emblemática foi clicada pelos fotógrafos e roda o mundo até hoje.
Ela decidiu continuar, para que aquilo servisse de exemplo para outras mulheres, completando a maratona em 4h20.
Após isso, em 1972, a Maratona de Boston oficializou a categoria feminina. Paralelamente, cresceu o volume de cobranças sobre o Comitê Olímpico para que a maratona olímpica contasse com a participação de mulheres — algo que se confirmou em 1984, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
Como corredora Kathrine Switzer venceu a Maratona de Nova York de 1974, com o tempo de 3h07min29s, e foi a segunda colocada em Boston em 1975, registrando 2h51min37s. Como mulher ela transformou a história do esporte mostrando ao mundo que MULHERES PODEM ir muito além dos limites que a sociedade impõe.

 

 

No dia 07 de Março às 19h vamos fazer um bate papo reunindo 8 mulheres incríveis para falarmos sobre esporte, trabalho, família, estilo e empoderamento!
O papo será presencial na PROCORRER com vagas limitadas e transmitido online pelo instagram.com/lojaprocorrer 
Quer marcar presença na loja e fazer parte dessa super experiência?

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